Dieta baseada em alimentação natural controla doenças e prolonga vida do pet (Foto: Freepik-Divulgação)
Composta por proteínas, frutas, verduras e legumes, a alimentação natural é o caminho para uma vida mais longa e saudável, tanto para os seres humanos quanto para os pets.
“Além disso, uma dieta rica em nutrientes controla obesidade, doenças cardíacas, diabetes, doenças renais e hepáticas, além de melhorar casos de alergias e sensibilidades alimentares”, detalha a médica-veterinária Cleuma Ferreira. ,
A profissional, que é pós-graduada em Endocrinologia e Metabologia de pequenos animais, Nutrição e Medicina Nutracêutica. explica que não basta adotar, pura e simplesmente, uma alimentação natural: é preciso estar atento às especificidades de cada animal e, em alguns casos, montar uma dieta personalizada.
“Algumas condições médicas podem exigir restrições alimentares, suplementação vitamínica ou mineral direcionadas e controle rigoroso da ingestão de certos nutrientes”, alerta Cleuma.
Os prós da alimentação natural
A especialista reforça a necessidade de estar atento às exigências nutricionais de cada espécie. Os gatos, por exemplo, são mais suscetíveis a doenças renais devido à sua fisiologia própria, e, por isso, precisam de uma dieta úmida e sem alta taxa de proteína, para que suas necessidades sejam atendidas.
A veterinária destaca que uma dieta natural não é sinônimo de alimentar seu pet com restos do que o tutor come. “É essencial que um profissional especializado acompanhe o animal e receite quais alimentos são mais indicados e a suplementação adequada, já que todo e qualquer método alimentar carece de algumas reposições nutricionais, como é o caso de cães e gatos que fazem uso do Ômega 3, por exemplo”, orienta.
A sócia-diretora da Pet Chef Chico, Maria Mattos, reforça que a alimentação natural deve ser preparada com ingredientes frescos, de alta qualidade e sem aditivos químicos. “Estamos falando de comida real, com nutrientes reais, que não é ultraprocessada. Se nós cuidamos da nossa saúde para aumentar nossa longevidade, por que não fazer o mesmo com os nossos animais de estimação?”, questiona a profissional.