Solicitação visa a ampliação e a melhoria dos estabelecimentos localizados em grandes centros produtores de ovos e frangos
Em audiência realizada na segunda-feira, 27/03, o Diretor-Presidente da Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia Avícolas (FACTA), Ariel Mendes, solicitou ao Secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, Antonio Julio Junqueira de Queiroz, o credenciamento do Laboratório Regional de Pesquisa em Sanidade Avícola de Bastos (SP) para Influenza Aviária.
Na mesma data, o executivo também reivindicou a ampliação do Centro Avançado de Pesquisa e Desenvolvimento em Sanidade Avícola de Descalvado (SP), já credenciado pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a realização de exames para Influenza Aviária.
De acordo com Mendes, um dos gargalos enfrentados pela avicultura é a realização de diagnósticos, embora alguns laboratórios federais de Defesa Agropecuária do Mapa estejam credenciados, além do Instituto Biológico de Descalvado, do Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti de Curitiba e do Centro de Diagnósticos de Sanidade Animal (Cedisa) de Santa Catarina.
O objetivo da ampliação é criar mais uma linha no laboratório para que, caso ocorra IA no Brasil, o material genético, um material ‘limpo’, não se misture com o material contaminado com eventuais focos da enfermidade. Foto: Foto:Divulgacao/ABPA
“Justifiquei que, como em Bastos se trata de um laboratório oficial, é mais fácil de conseguir o credenciamento, já que ele possui a ISO 17025 junto ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) e está credenciado para exames e testes para outras enfermidades. Então, solicitei uma extensão para os cuidados com a Influenza Aviária”, explicou Mendes.
Mendes lembrou ainda que o Laboratório de Descalvado já está credenciado. Segundo ele, todo exame de rotina para exportação de material genético, que tem que ir com atestado negativo de Influenza, já é feito.
“O objetivo da ampliação é criar mais uma linha no laboratório para que, caso ocorra IA no Brasil, o material genético, um material ‘limpo’, não se misture com o material contaminado com eventuais focos da enfermidade”, destacou.
